sábado, 29 de janeiro de 2011

Um bate-papo sobre o uso das tecnologias nos processos de ensino e aprendizagem


Ilustração indicando que as tecnologias chegaram para ficar. Fonte:http://grupob-tech.blogspot.com/.


          O bom professor deve estar em constante atualização de conhecimentos e metodologias de ensino. Em um mundo no qual as etapas do processo de evolução cultural ocorrem em meses, alterando moda, pensamento e (por que não?) valores sociais, o ambiente educacional não deve “ficar para trás”.
            As tecnologias informacionais e de comunicação oferecem inovações para a “milenar” sala de aula. Novos recursos como o DVD, que ilustra com perfeição os confins da galáxia ou os movimentos dos animais em busca de presas, atiçam a visão que, como sabemos, é o principal órgão envolvido na aprendizagem. Porém, como o professor faria para não perder importância nesse contexto? Auxiliando o discente no desenvolvimento da percepção crítica sobre tais filmes, programas, software etc.
           Reposicionar o professor nessa nova função é um desafio constante. Mudanças nos cursos de formação, na legislação educacional e na concepção social atualizariam a situação do educador, adaptando a essa função. Não significa uma adoção das tecnologias como principal instrumento de instrução, mas sim preparar o profissional para as rápidas mudanças culturais.
           Dessa forma, tanto faz o DVD ser substituído pelo blue-ray e, este, por algo do futuro, pois um professor que objetiva a formação crítica do educando estará sempre capacitado para manipular tais recursos. Por conseguinte, as tecnologias adentraram na vida do estudante, no seu dia-a-dia, sem causar dependência ou idiossincrasias que limitem a sociabilidade, pois haverá consciência de que as mudanças ocorrem.
           No texto de Paulo Blikstein e Marcelo Zuffo, intitulado “as sereias do ensino eletrônico”, (disponível em: www.blikstein.com/.../BliksteinZuffo-MermaidsOfE-Teaching-onlineEducation.pdf ) é relatado essa problemática que “assombra” o ambiente escolar, sendo questionado a eficiência de um ensino dependente das tecnologias informacionais e de comunicação sem uma formação crítica para analisar tal importância desses instrumentos para a formação do educando.
            Portanto, as tecnologias devem ser aceitas dentro da sala de aula, porém não deve ser o eixo principal da relação ensino-aprendizagem.

Um comentário:

  1. Belo papel "protagonista"! A nossa novela da tecnologia na educação só está começando.

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